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C572l Camões, L.. Os Lusíadas





1 ‘Aqueles que por obras valerosas / se vão da lei da morte libertando / cantando espalharei por toda parte / se a tanto me ajudar o engenho e a arte’. /29

2 Áfrico, noto /38. Dóris 31. Nisa 31. Citereia / I 34. Austro / I 35.

3 Da determinação que tens tomada / não tornes por detrás, pois é fraqueza / desistir da cousa começada (I, 40).

4 Tifon (i, 42), faeton (i, 46), antártico e calisto (i, 51).

5 ‘É fraqueza entre ovelhas ser leão’ (i, 68).

6 ‘o recado que trazem é de amigos / mas debaixo o veneno vem coberto / que os pensamentos eram de inimigos’ (i, 105, 1-2).

7 ‘no mar tanta tormenta e tanto dano, / tantas vezes a morte apercebida! / na terra tanta guerra, tanto engano, / tanta necessidade aborrecida. / Onde pode a colher-se um fraco humano? / Onde terá segura a curta vida? / Que não se arme e se indigne o Céu sereno / contra um bicho da terra tão pequeno?’ (i, 106).

8 ‘mas pouco vale esforço e arte / contra infernais vontades enganosas / pouco vale coração, astúcia e siso / se lá dos céus não vem celeste aviso’ (ii 59~)



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9 ‘este povo, que é meu, por quem derramo / as lágrimas que em vão caídas vejo’ (ii 40)

10 Porque o amo, é mal tratado / quero querer-lhe mal: será guardado’ (ii 40).

11 ‘para dizer tudo, temo e creio / que qualquer longo tempo curto seja’ (iii 4)

12 ‘tu, clara Grécia, o céu penetras, / e não menos por armas que por letras’ (iii 13).

13 ‘em casos tão estranhos, claramente / mais peleja o favor de deus que a gente’ (iii 82).

14 ‘que tudo enfim vencendo andava, / da larga e muita idade foi vencido’ (iii 83).

15 ‘mas o reino, de altivo e costumado / a senhores em tudo soberanos, / a rei não obedece nem consente, / que não for mais que todos excelente’ (iii 93).

16 Se não corres, / pode ser que não aches quem socorres’ (iii 105).

17 ‘se dizem, fero amor, que a sede tua / nem com lágrimas tristes se mitiga, / é porque queres, áspero e tirano / tuas aras banhar em sangue humano’ (iii 119).

18 ‘Memória / que do sepulcro os homens desenterra’ (iii 118).

19 ‘um fraco rei faz fraca a forte gente’ (iii 138).

20 ‘um baixo amor aos fortes enfraquece’ (iii 139).

21 ‘com o rei se muda o povo’ (iv 17)

22 ‘nos perigos grandes, o temor / é maior muitas vezes que o perigo’ (iv 29).

23 ‘assim vai alternando o tempo iroso / o bem co’o mal, o gosto co’a tristeza’ (iv 51).

24 ‘a glória de mandar, amara e bela’ (iv, 57)

25 ‘os olhos lhe ocupou o sono aceito, / sem lhe desocupar o coração; / porque, tanto que lasso se adormece, / morfeu em várias formas lhe aparece’ (iv 68).

26 ‘daqui me parto, irado e quase insano / da mágoa e da desonra ali passada, / a buscar outro mundo onde não visse / quem de meu pranto e de meu mal se risse’ (iv 57).

27 Contra o céu não valem mãos (v 58).

28 ‘a verdade que eu conto, nua e pura, / vence toda grandíloqua escritura’ (v, 89).

29 ‘Quem valerosas obras exercita / louvor alheio muito o esperta e incita’ (v, 92).

30 ‘também co’os grandes e possantes / mostra a fortuna injusta seus poderes’ (vi, 15).

31 ‘ninguém já tem menos valia / que quem com mais razão valer devia’ /vi 33)

32 ‘brandura é de amor mais certo arreio, / e não convém furor a firme amante’ (vi 89).

33 ‘não valerá dos homens resistência / que contra o céu não val da gente manha’ (vii 56).




34 ‘vosso favor invoco, que navego por alto mar, com vento tão contrário, / que, se não me ajudais, hei grande medo / que o meu fraco batel se alague cedo’ (vii 78).

35 ‘o grande aperto, em gente inda que honrosa, / às vezes leis magnânimas quebranta’ (viii 7).

36 ‘oh, quanto deve o rei, que bem governa, / de olhar que os conselheiros ou privados / de consciência e de virtude interna, / e de sincero amor sejam dotados” / porque, como estê posto na superna / cadeira, pode mal nos apartados / negócios ter notícia mais inteira / do que lhe der a língua conselheira’ (viii 54).

37 ‘quando um bom em tudo é justo e sando / em negócios do mundo pouco acerta / que mal com eles poderá ter conta / a quieta inocência, em só deus pronta’ (viii 55).

38 ‘nos conselhos que tomava / achava mui contrários pareceres / que naqueles com quem se aconselhava / executa o dinheiro seus poderes’ (viii 60).

39 ‘toda terra é pátria para o forte’ (viii 63).

40 ‘nenhum bem grande se alcança / sem grandes opressões, e em todo o feito / segue o temor os passos da esperança’ (viii 66).

41 ‘tal há de ser quem quer, co’o dom de marte, / imitar os ilustres e igualá-los: / voar co’o pensamento a toda parte, / adivinhar perigos e evita-los, / com militar engenho e sutil arte / entender os imigos e enganá-los, / crer tudo, enfim, que nunca louvarei / o capitão que diga ‘não cuidei’’ (viii 89).




42 ‘mais que a obrigação; que mando e rogo, / no peito vil o prêmio pode e vale’ (viii 94).

43 ‘leis em favor do rei se estabelecem, / as em favor do povo só perecem’ (ix 28).

44 ‘mais caro que as outras dar queria / o que deu, para dar-se, a Natureza’ (ix, 76).

45 ‘pões-te da parte da desdita minha? / fraqueza é dar ajuda ao mais potente’ (ix 80).

46 ‘o que passaram na manhã e na sesta, / que vênus com prazeres inflamava, / melhor é experimentá-lo que julgá-lo, / mas julgue-o quem não pode experimentá-lo’ (ix 83).

47 ‘vós que as famas estimais / se quiserdes no mundo ser tamanhos / despertai já do sono do ócio ignavo / que o ânimo, de livre, faz escravo’ (ix 92).

48 ‘quem faz injúria vil e sem razão, / com forças e poder em que está posto, / não vence, que a vitória verdadeira / é saber ter justiça nua e inteira’ (x 58).

49 ‘vão os anos descendo, e já do Estio / há pouco que passar até o Outono; / a fortuna me faz o engenho frio / do qual já não me jacto nem me abono; / os desgostos me vão levando ao rio / do negro esquecimento e eterno sono’ (x 9).

ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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